Livestock Research for Rural Development 21 (1) 2009 Guide for preparation of papers LRRD News

Citation of this paper

Comparação entre a atividade acaricida de extratos de capim-cidreira e da solução de amitraz em teste in vitro sobre o carrapato bovino

A Heimerdinger, M B Molento*, C J Olivo**, N Madruga de Carvalho*, R Depner, C A Agnolin e G R Meinerz

Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faixa Nova de Camobi, km 09- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Campus Universitário, Zip Code: 97105-900. Santa Maria, RS, Brazil

* Departamento de Parasitologia Veterinária-UFSM. Faixa Nova de Camobi, km 09, Campus Universitário, Zip Code: 97105-900. Santa Maria, RS, Brazil

**Autor para correspondência. Deapartamento de Zootecnia-UFSM, Faixa Nova de Camobi, km 09 - Campus Universitário. Santa Maria, RS, Brazil. Zip Code: 97105-900
clairo@smail.ufsm.br

Resumo 

O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de extratos alcoólicos de capim-cidreira (Cymbopogon citratus) no controle da postura e eclodibilidade de ovos de Boophilus microplus. Teleóginas foram coletadas de bovinos da raça Holandesa, naturalmente infestadas, e submetidas a uma, duas ou três imersões, com intervalos de 24 horas, em produtos contendo 1,36; 13,04; 23,08; 37,50 e 54,55% de macerados de capim-cidreira na forma de extratos alcoólicos ou amitraz a 0,025%. As teleóginas (n=10/grupo) foram divididas por tamanho e nível de ingurgitamento em leves e pesadas, sendo o delineamento experimental inteiramente casualizado.

 

A eficácia média das concentrações (P<0,05) quando aplicada em uma, duas ou três imersões foi de 28,50%; 54,28% e 71,05%, respectivamente. O amitraz apresentou eficácia de 99,98% na redução da postura e eclodibilidade. A utilização de mais imersões pode ampliar os estudos em agroecologia, possibilitando o teste de novos extratos fitoterápicos, auxiliando o controle do Boophilus microplus.

Palavras-chave: Agroecologia, bovinos leiteiros, fitoterápicos



Comparison among lemongrass extracts and amitraz acaricidal activity on in vitro test against cattle tick

Abstract

The objective of this study was to test to effectiveness of lemongrass (Cymbopogon citratus) alcoholic extracts in controlling of egg deposition and viability of Boophilus microplus. Engorged female ticks were collected from naturally infested Holstein cows and submitted to one, two or three immersions, with intervals of 24 hours, in solutions containing: 1.36; 13.04; 23.08; 37.5 and 54.55% of lemongrass macerated in the alcoholic extract form and amitraz 0,025%. Engorged female ticks were selected (n=10/groups) and allocated by size and weight, light and heavy), using an entirely randomized factorial model.

 

The immersions in lemongrass alcoholic solutions showed an effectiveness of 28.50, 54.28 and 71.05% when applied once, twice and three times, respectively. Amitraz demonstrated an efficacy of 99.98% in the reduction of the engorged female ticks deposition. Increasing in the number of immersions may offer new possibilities for agroecological studies on the control of Boophilus microplus using Phytotherapy.

Key-words: Agroecology, dairy cattle, phitoterapics


Introdução

O carrapato dos bovinos (Boophilus microplus) é o parasita externo de maior impacto econômico no rebanho bovino brasileiro (Grisi et al 2002). No Estado do Rio Grande do Sul (RS), o clima subtropical é perfeitamente favorável para o seu desenvolvimento, tornando o parasitismo pelo carrapato uma patologia de caráter endêmico (Cordovés 1997).

 

Embora a indicação para seu controle seja realizada através da utilização de produtos acaricidas sintéticos, rotação de pastagens, vacinas e cruzamento de raças de bovinos com maior grau de resistência (Frisfh 1999, Pruett 1999, Pegram 2001, Veríssimo et al 2002; Patarroyo  2002), a erradicação do carrapato não é mais recomendada pela dificuldade em sua implementação (Graf et al 2004). Existe ainda a possibilidade de desenvolvimento de resistência da cepa ao composto utilizado (Martins e Furlong et al 2001). Muito embora isto já tenha sido relatado e divulgado para técnicos de campo e produtores, a utilização indiscriminada e de forma errônea de diferentes produtos químicos para o controle do carrapato, especialmente a classe dos piretróides, faz com que haja uma redução significativa da eficácia desses, principalmente em bovinos leiteiros (Oliveira e Azevedo 2002, Furlong 2004).

 

A utilização de acaricidas sintéticos apresenta benefícios temporários e mesmo sendo usado em conjunto com outras estratégias de controle, não tem diminuído a dependência desses produtos para controlar as infestações. A freqüente utilização desses compostos no rebanho pode servir como fonte de contaminação dos animais e, em conseqüência, do leite e da carne. Entretanto, ainda são escassos estudos que quantifiquem a permanência dos princípios ativos utilizados e de suas conseqüências quando ingeridos indiretamente por seres humanos (Dubois 1993).

 

Como forma de redução do impacto ambiental e financeiro do uso de acaricidas sintéticos e para atender uma nova demanda por parte da sociedade consumidora, teve-se a oportunidade de iniciar um significativo campo de pesquisa para o desenvolvimento e aprimoramento de métodos de controle não-químicos, como o controle biológico e o uso de plantas com propriedades anticarrapato. A fitoterapia é considerada uma alternativa importante no controle do carrapato, verificando-se um aumento significativo na sua utilização a partir da década de 90 (Prates et al 1993, Castrejón et al 2003). O uso do capim-cidreira (Cymbopogon citratus (DC.) Staph) no controle do carrapato foi recomendado por Garcia e Lunardi (2001), na forma de macerados da planta, sendo que sua eficácia no controle de parasitas é atribuída ao óleo essencial denominado citral (Souza et al 1991). Este óleo, um aldeído monoterpênico, é composto pela mistura dos isômeros geranial (trans citral) e neral (cis citral) (Leal et al 2003). Em experimentação in vitro, utilizando uma apresentação comercial de óleo de Cymbopogon citratus, Kim et al (2004) obtiveram 100% de letalidade em fases adultas de Dermanyssus gallinae, parasita hematófago de aves domésticas. Chungsamarnyart e Jiwajinda (1992) verificaram que destilados de folhas frescas de capim-cidreira apresentaram elevada ação carrapaticida tanto em larvas quanto em fêmeas adultas, usando, no entanto, níveis considerados elevados da mistura óleo/etanol (de 1: 0 à 1:4).

 

No Brasil, tem sido estimulado o uso de extrato alcoólico de capim-cidreira (concentrado ou sob diferentes diluições). Muitas orientações, inseridas na estratégia de produção orgânica ou agroecológica, que têm como base o controle de parasitas, recomendam um uso mais freqüente de produtos fitoterápicos, valendo-se do sinergismo dessa sistemática e pela diminuição do poder biocida dos produtos convencionais (Garcia e Lunardi 2001).

 

Especificamente para o controle de parasitas internos e externos com produtos fitoterápicos, indica-se mais de uma aplicação ou uso, com intervalos de 24 horas (Avancini 1994, Ferreira 2004).

 

Existe, no entanto, pouca informação técnico-científica relatando resultados, in vivo e in vitro, de avaliações que comprovem a eficácia do capim-cidreira no controle do Boophilus microplus, bem como, informações relacionadas a quantidades e partes da planta a serem utilizadas.  Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia de extratos alcoólicos do capim-cidreira em diferentes concentrações e imersões sobre a postura e eclodibilidade de ovos de Boophilus microplus.

 

Material e métodos 

Preparo das soluções e tratamentos

 

As plantas possuíam altura entre 0,80 e 1m contendo teor de matéria parcialmente seca de 19,53% e eram constituídas por 31% de lâmina foliar, 41,5% de bainhas, 7,5% de colmos, 17,5% de rizomas e 2,5% de raízes. Para testar o efeito do capim-cidreira foram constituídas cinco concentrações, a partir de recomendação de órgãos de extensão rural (Garcia e Lunardi 2001). Para a solução principal (solução de campo) foi utilizada 150g de planta imersa em um litro de álcool etílico a 92,8º GL por 24 horas em recipiente de polietileno. Após este período, o material foi coado em peneira de polietileno de 1mm. A solução foi constituída com 100ml de extrato/litro de água, adicionando-se 15g de cloreto de sódio (NaCl). Os demais produtos fitoterápicos foram obtidos a partir da extração alcoólica de 150, 300, 600 e 1200g de planta/litro de álcool/24 horas, sem a adição de água ou sal. Desta forma obtiveram-se os produtos da extração alcoólica de 1,36; 13,04; 23,08; 37,50 e 54,55% de planta, respectivamente para a solução de campo e demais extratos. Como padrão para comparação, utilizou-se um carrapaticida sintético comercial de comprovada eficácia sobre a cepa em estudo (Amitraz 0,025%) e um grupo controle, no qual foi utilizada água destilada, constituindo-se, assim, nos tratamentos avaliados. Foi determinado o efeito do álcool etílico 92,8oGL e NaCl, isoladamente e em conjunto, nas concentrações utilizadas. Os testes foram realizados usando-se alíquotas de 50 ml de solução para os sub-grupos de teleóginas (pesadas e leves) em uma, duas ou três imersões, com intervalos de 24 horas.

 

Colheita das teleóginas

 

As teleóginas foram colhidas de animais da raça Holandesa, naturalmente infestados, pertencentes ao Laboratório de Bovinocultura de Leite (UFSM). As fêmeas ingurgitadas foram separadas pelo tamanho. As que apresentaram comprimento entre 4,5 e 7 mm foram consideradas leves e as que apresentaram comprimento superior a 7 mm foram consideradas pesadas (Heimerdinger 2005). As teleóginas foram colocadas em grupos de 10, em placas de Petry e o teste de biocarrapaticidograma foi realizado no Laboratório de Parasitologia Veterinária (UFSM), como descrito por Drummond et al (1973).

 

Cada tratamento foi constituído por dois grupos, sendo um com teleóginas maiores e outro com teleóginas menores. Os grupos que receberam mais de uma imersão foram recolocados na placa e fixados apenas após a última imersão. Após o período de postura, foram retiradas três amostras de aproximadamente 100 mg de ovos de cada tratamento, sendo colocadas em tubos de ensaio para a leitura da eclodibilidade. A interpretação foi realizada por apreciação visual. O percentual de eclodibilidade foi obtido pela comparação entre ovos não eclodidos remanescentes e as cascas de ovos eclodidos, respeitando-se intervalos de 5 em 5%.

 

Análise estatística

 

O índice reprodutivo (IR) foi obtido pela seguinte fórmula:

na qual, 20.000 corresponde ao número de ovos encontrados em um grama de postura.

 

A eficácia do produto (EP) foi obtida pela fórmula:

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado num esquema fatorial 7x3x2 (produtos testados x número de imersões x nível de ingurgitamento das teleóginas) para os parâmetros peso de teleóginas e peso de posturas, e um esquema fatorial 6x3x2 (produtos testados x número de imersões x nível de ingurgitamento das teleóginas) para a eficácia dos produtos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a um nível de significância de 5%, utilizando-se o programa estatístico SAS (1997). Foi utilizado o seguinte modelo matemático:

Yijkl = μ + αi + βj + (αβ)ij + γk + (αγ)ik + (βγ)jk + (αβγ)ijk + εijkl

 

onde

i = índice de produto testado;

j = índice de número de imersões;

k = índice de nível de ingurgitamento;

l = índice de repetições;

Yijkl = observação das variáveis dependentes;

μ = média de todas as observações;

αi = efeito do produto testado de ordem “i”;

βj = efeito do número de imersões de ordem “j”;

(αβ)ij = interação entre produto testado e número de imersões;

γk = efeito do nível de ingurgitamento de ordem “k”;

(αγ)ik = interação entre produto testado e nível de ingurgitamento;

(βγ)jk = interação entre número de imersões e nível de ingurgitamento;

(αβγ)ijk = interação entre produto testado, número de imersões e nível de ingurgitamento;

εijkl = erro associado às observações por produto “i”, imersões “j” e nível de ingurgitamento “k”.

 

Resultados e discussão 

O peso médio das teleóginas por tratamento variou de 0,157 a 0,164 g (P>0,05), confirmando a similaridade de distribuição dos grupos. Considerando-se o nível de ingurgitamento, os pesos médios foram de 0,195 e 0,130 g (P<0,05) para as teleóginas pesadas e leves, respectivamente.

 

Foi observada interação significativa (P<0,05) entre os tratamentos testados, número de imersões e nível de ingurgitamento das teleóginas, Considerando-se o peso das posturas para as teleóginas pesadas não houve diferença significativa (P>0,05) entre os fitoterápicos com uma ou duas imersões (Figura 1).  



 



Figura 1.  Peso de postura (g) de teleóginas de Boophilus microplus pesadas (maiores que
7 mm de comprimento) e leves (comprimento entre 4,5 e 7 mm) submetidas a diferentes
produtos e imersões, pela técnica do biocarrapaticidograma


Para os grupos submetidos a três imersões, verificou-se que os extratos constituídos por 23,08; 37,5 e 54,55 % de capim-cidreira apresentaram resultados superiores (P< 0,05) aos demais tratamentos não químicos, sendo que os dois primeiros apresentaram resultado similar ao amitraz.

 

Comportamento semelhante foi observado com as teleóginas leves. Também neste grupo o extrato obtido com 23,08 % de planta (a partir da segunda imersão) não apresentou diferença significativa (P>0,05) com o amitraz. Observou-se que para este produto não há efeito do número de imersões, produzindo menores posturas (P<0,05) em relação aos demais tratamentos (uma imersão), confirmando sua eficácia sobre a cepa estudada. Maske et al (1994) também usando amitraz tiveram resultados semelhantes.

 

Para o extrato obtido com 13,04 % de planta e a solução de campo não foi observado efeito sobre a postura das teleóginas independente do número de imersões. Considerando-se a média de todos os tratamentos o peso médio de postura foi de 0,071, 0,062 e 0,050 g, respectivamente para uma, duas e três imersões, havendo diferença (P<0,05) entre elas.

 

Com relação à eficácia dos produtos (Figura 2) observou-se que o valor obtido com o amitraz (com uma imersão) foi superior a recomendação feita por Cordovés (1997), segundo a qual a eficácia mínima de um carrapaticida deve ser de 95 %.  



 



Figura 2.  Eficácia (%) de produtos em teleóginas de Boophilus microplus pesadas
(maiores que 7 mm de comprimento) e leves (comprimento entre 4,5 e 7 mm)
submetidas a diferentes imersões, pela técnica do biocarrapaticidograma


A solução de campo (1,36 % de planta) apresentou baixa eficiência sobre as teleóginas. Já para as respostas obtidas com os produtos constituídos pelos extratos, os resultados foram mais efetivos. Tanto para as teleóginas pesadas quanto para as leves verificou-se diferença significativa (P<0,05) entre uma e três imersões. Em algumas comparações verificou-se efeito entre uma e duas imersões. Para as teleóginas pesadas a eficiência obtida com três imersões foi similar ao produto químico. Para as leves os resultados foram mais irregulares. Confirma-se, no entanto, que os melhores resultados foram obtidos com os extratos constituídos por 23,08 e 37,50 % de capim-cidreira. Considerando-se a totalidade dos tratamentos e das imersões, a eficiência média foi de 40,24 e 58,22% (P<0,05) para as teleóginas pesadas e leves, respectivamente. Para os grupos submetidos a uma, duas e três imersões a eficiência foi de 28,50; 54,28 e 70,05% (P<0,05), respectivamente. Os resultados obtidos para o controle da postura das teleóginas e a eficiência dos produtos constituídos por capim-cidreira indicam, pela densidade das comparações, que os extratos obtidos por 23,08 e 37,50 % de planta foram mais efetivos.

 

Questionam-se os resultados do produto obtido com 54,55 % de capim-cidreira em relação aos demais extratos. Possivelmente a extração tenha sido insuficiente devido a elevada quantidade de planta em relação ao álcool utilizado. Provavelmente um tempo maior de extração, de 48 ao invés de 24 horas, poderia melhorar o processo de extração como também a análise fitoquímica dos extratos para se detectar o quanto de óleo essencial e quais os constituintes do óleo em questão estão sendo obtidos para que haja uma padronização dos compostos gerados. Também o uso de plantas pré-murchadas ou secas poderia aumentar a quantidade de óleo essencial extraído. Ressalva-se que o óleo obtido nestas condições é menos eficiente no controle de carrapatos se comparado ao produto extraído de plantas verdes (Chungsamarnyart e Jiwajinda 1992).

 

Agrega-se aos resultados obtidos os testes prévios feitos com álcool etílico a 92,8°GL e NaCl, isoladamente ou em conjunto, nas concentrações  utilizadas na solução de campo e dos extratos, demonstrando que não houve efeito significativo (P>0,05) sobre a postura e a eclodibilidade de ovos de teleóginas da cepa de Boophilus microplus testada. Dados semelhantes foram obtidos por Chagas et al (2003) que, trabalhando com álcool etílico nas concentrações de 5, 25, 50 e 75 %, relatam não ter ocorrido efeito acaricida com este produto.

 

Os resultados apontam, em algum grau, possibilidades do controle do carrapato com fitoterápicos, o que, associado às formas de controle como a rotação de piquetes de pastagens e ação de predadores naturais, como a garça vaqueira (Ambrosano 1999), são estratégias que, somadas, podem minimizar os efeitos negativos causados pelo carrapato.

 

Considerando-se que os acaricidas originados de plantas tendem a apresentar menor toxicidade aos mamíferos, rápida degradação e desenvolvimento lento de tolerância/resistência (Chungsamarnyart e Jiwajinda 1992), os resultados obtidos podem ser importantes como estratégia de controle do carrapato em diferentes sistemas de produção e/ou onde não seja permitido o uso de pesticidas. Existe, no entanto, a necessidade de se realizar novos estudos para otimizar a forma de obtenção dos extratos, sua composição e determinar demais efeitos nas diferentes fases do parasito.

 

Conclusões 

 

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Received 22 September 2006; Accepted 27 June 2008; Published 1 January 2009

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